Janelas Abertas ou os Quatro Dragões
Naquela época o tempo era jovem, não havia rios nem lagos, apenas o grande mar do Oriente.
Os dragões sulcavam os ares, os mais corajosos eram o grande dragão, o dragão amarelo, o dragão negro e o dragão cor de pérola. Mas, num triste dia um pedido foi ouvido lá no alto:
Poderosos antepassados ajudem-nos!
Levado pelo fumo dos incensos o dragão amarela que adorava a terra desceu para ver melhor.
-Coitados! A grande seca está a destruir as colheitas.
- As reservas de alimentos estão quase esgotadas. Em breve, será o fim.
-O sofrimento deles é muito grande.
-Vamos implorar ajuda ao poderoso Imperador de Jade.
E assim, o grande dragão e os seus companheiros voaram em direcção ao palácio celestial, morada do imperador. A recepção não foi muito cordial.
-Porque vêm incomodar-me?
-As pessoas estão a sofrer muito, majestade. Se não lhes enviares chuva, será o fim deles.
-Vou pensar no assunto. Agora, saiam e tratem de ocupar o vosso tempo com coisas mais importantes. Assim falou o imperador.
Dez dias passaram desde a promessa do imperador. Dez dias sem água. As mulheres não tinham nada para dar aos filhos. Uns comiam a casca das árvores, outros, as raízes. Então, os dragões decidiram ajudar o povo. Foi o grande dragão que teve a melhor ideia.
- O mar! Aí está a água de que precisamos. Com ela, poderemos ajudar toda a gente ,só temos de a colher e dispersar no céu, transformar-se-á em chuva e cairá sobre os campos.
E assim fizeram os quatro dragões. O povo desesperado, mal podia acreditar no que via:
- Chuva! Está A CHOVER!
- Mas a imperador de Jade não gostou do prodígio e ficou furioso.
- Tragam aqui os dragões imediatamente.
Os dragões foram acorrentados e levados ao palácio do imperador, que lhes preparara um castigo terrível.
- Desafiaram o meu poder e, por isso, serão castigados. Eis a ordem: Para o REI DOS CUMES
- Mas só fizemos o nosso dever!
-Prende esses quatro dragões em quatro montanhas, de modo a que nunca mais possam libertar-se!
O imperador não se deixou enternecer pelas palavras dos dragões e a sua ordem foi cumprida.
- A vossa vontade foi atendida, majestade!
- É o que acontece a quem provoca a minha ira. Agora, não poderão voltar a praticar o BEM!
Mas a ninfa Mariana, senhora da coragem, não gostou nada daquilo.
-A sua crueldade é tão grande como a sua arrogância!
As palavras da ninfa foram muito severas.
- E a sua beleza continua a ser inigualável!
- A sua vingança será o seu castigo. Olhai bem para aquelas montanhas. Porque não voltarás a vê-las assim!
- Que ides fazer? Nada mudará a minha sentença!
A ninfa não podia anular a injusta condenação do Imperador mas quis que o sacrifício dos dragões fosse recordado para sempre. O poder da ninfa atravessou as montanhas e espalhou a sua magia. E ela absorveu a essência de dragão. Assim, a ninfa Mariana, para sempre ligada aos dragões, voou, livre sobre o mundo e os quatro dragões transformaram-se em quatro rios: o rio negro, o rio amarelo, o grande rio e o rio pérola da ninfa restou apenas um colar de cristal azul.
Eduardo Cunha – 5ºA
Maria Frade – 5ºA
Cláudia Teixeira – 5º A
Eduardo Félix – 5º C
Caroline Buchacher – 5º D
Ana Ferreira – 5º H
Daniel Lourenço – 5º H
Duarte Godinho – 6º G
Beatriz Natário – 6º G
Inês Pipa – 6º I
Ana Bonito – 6º I
Joana Oliveira – 6º I
Bárbara Casteleiro – 6º I
Ana Raquel Santos – 6º I
Bianca Lobato – 7º D
Micael Dias Ribeiro – 8º E
Monique Morais – 8º F
Sofia Lemos – 9º C
João Lourenço – 9º H
Nádia Filipa Cabral – 10º C
Ana Raquel Machado – 10º D
. Nádia Filipa Cabral - 10º...
. Bianca dos Reis Lobato -7...